domingo, 16 de outubro de 2011

Devaneios sobre a morte

Outubro está sendo um mês muito atribulado (e olha que parece que foi ontem que começou), o que me faz focar mais na vida offline. Não vou escrever muito, nem algo muito elaborado, só o que estava pensando agora.

Puxa. Você já percebeu como é incrivel que quanto mais o tempo passa, mais preocupações nós temos. Começa pela escola, faculdade, amigos, relacionamentos, emprego, casamento, filhos, saúde, e por aí vai. Sinceramente, em alguns momentos não sei como as pessoas dormem, sendo que pequenas preocupações do dia-a-dia já conseguem acabar com meu sono (deve ser exaustão).

Ontem (domingo, 16/10), enquanto tentava esquecer das obrigações navegando em minhas redes sociais, vi a noticia da morte de um piloto da formula Indy. Ok, talvez você pense: "Ah, mas ele sabia que era uma profissão perigosa". Sabia, mas duvido que qualquer pessoa que trabalhe com atividades de risco saia de casa pensando: "É, talvez eu morra hoje...". Parei pensando em outras mortes que tive conhecimento neste mês e em quanto a vida é frágil e a morte, sorrateira. O piloto deixou mulher e dois filhos pequenos, Steve Jobs poderia ter continuado a mudar o mundo, as pessoas que morreram na explosão do restaurante no Rio estavam no lugar errado e na hora errada e tantos outros que tinham a vida inteira pela frente e provavelmente planos do que fariam no dia seguinte.

Não sei lidar com perdas, muito menos com a morte. Sei que em momentos de fraqueza, chego a pedir por ela (como tantos outros devem fazer), mas me arrependo ao ver o quão pequenos são os meus problemas, se comparados a outros, e o quanto eu ainda posso fazer. Como Jobs mesmo disse, mesmo aqueles que estão certos de que irão para o céu, que acreditam em Deus e esperam um dia estar com Ele, temem a morte.